Uma história em tempos de Covid - 19

" A batalha contra o Coronovírus".

Capítulo 1- O fecho da escola

A escola estava numa enorme agitação. As crianças corriam de um lado para o outro com sorrisos na cara. A razão disto era que a escola ia acabar mais cedo e assim podiam ir para a rua com os seus amigos.
Uma destas crianças era o André. O André era um menino alto para a sua idade, tinha cabelos encaracolados cor de fogo e olhos azuis como o mar. Ele estava extremamente contente pois adorava brincar lá fora com os seus amigos e assim iria ter mais tempo para isso.
As contínuas tentavam controlar todos os alunos, mas a excitação era muita. Apesar de já ter tocado há cinco minutos eram poucos os alunos que já tinham ido para as suas salas.
Quando o André se apercebeu que já tinha tocado desatou a correr como se a sua vida dependesse disso. Ao chegar à sala de ciências, a porta já estava fechada. Pôs o seu melhor sorriso e bateu à porta numa tentativa da professora o desculpar.
Enquanto a professora se dirigia para a porta, o André conseguia ouvi-la reclamar com o resto da turma.
–Meninos, eu gosto muito de vocês, mas têm de perceber que há limites. – disse a professora ao abrir a porta – André, não ouviste o toque?
–Desculpe, professora, mas estava a beber água. – respondeu o André sendo esta a primeira desculpa que lhe passou pela cabeça.
–Está bem, agora vai-te sentar, por favor.
Enquanto este se sentava e o resto da turma se acalmava a professora foi distribuindo alguns panfletos informativos.
–Já percebi que estão todos muito ansiosos, mas sabem o verdadeiro motivo para a escola ter de fechar mais cedo?
–É uma recompensa por nos terem chateado tanto o resto do ano? – gozou o colega de mesa do André.
–Pode parecer que não, mas isto é sério! Outros países já passaram pelo mesmo e as consequências da ignorância foram desastrosas. ­– informou a professora preocupada.
–Mas afinal o que é que se passa, professora? Pelo que ouvi os meus pais dizerem, isso só afeta os mais idosos! – disse a Rita confusa.
–Não é bem assim, deixem-me explicar-vos. Sabem o que é um vírus?
–Não! – respondeu a turma em simultâneo.
–Os vírus são seres vivos muito pequenos, que não se conseguem ver sem a ajuda de um microscópio, que nos podem fazer bem ou mal. Neste caso estamos a falar do coronavírus que pertence ao grupo dos que fazem mal.
­–Mas se há tantos vírus o que este tem de especial? – interveio o André.
–O coronavírus, também conhecido como Covid-19, provoca sintomas parecidos aos da gripe embora seja mais contagioso, o que faz com que se espalhe mais rápido. Para responder à pergunta da Rita vou dar-vos um exemplo: imaginem que têm soldados dentro de vocês a combaterem o vírus. Os vossos soldados são mais fortes e mais saudáveis do que, por exemplo, os dos vossos avós o que faz com que o exército deles perca mais depressa a batalha do que o vosso. Claro que os idosos não são os únicos com maior probabilidade de perder a batalha, pois pessoas com certas doenças também têm soldados mais fracos, ou seja, se vocês estiverem em contacto com algum destes grupos de pessoas e possuírem o vírus, se o transmitirem a vossa probabilidade de ganhar a batalha é muito maior do que a deles.
–Esta bem, professora. – disse o André sem mostrar muito interesse no que a professora lhe respondera.
–Já vi que o André não está interessado, o que me preocupa, mas alguém tem dúvidas?
–Não. – respondeu a turma novamente em simultâneo.
–Ok. Então vamos começar a nossa aula.
 

Quando se ouviu o último toque saíram todos apressadamente em direção ao portão.
O André tinha combinado ir jogar Playstation a casa de um amigo.
Inesperadamente, quando saiu, ouviu alguém a chamá-lo, olhou na direção da voz e viu  a sua mãe no carro. O André, surpreendido, foi ter com ela.
–O que é que estás aqui a fazer?
–Vim buscar-te.
–Porquê?
–Se a escola vai fechar mais cedo é porque se está a passar algo muito sério, por isso, também não podes andar por aí, filho.
–Mas, mãe, eu tinha combinado com os meus amigos ir a casa do Joaquim jogar!
–Tinhas, André, dizes bem.
O André entrou amuado no carro. Como estava zangado a viagem até casa pareceu durar mais tempo que o costume. Assim que a mãe estacionou o carro, saiu a correr para ir tocar à campainha na esperança que o pai fosse mais razoável e o deixasse ir ter com os amigos.
Como ninguém lhe abriu a porta perguntou à mãe.
–Onde é que está o pai?
–André, sabes que ele agora tem mais trabalho por causa do Coronavírus…

Capítulo 2- Os Avisos

“De acordo com as novas informações da DGS (Direção-Geral da Saúde), os casos de coronavírus estão a aumentar de dia para dia.”
Como se podia perceber a partir das notícias este vírus estava a ter um efeito muito negativo em Portugal. O André e a mãe estavam a jantar quando ouviram a campainha a tocar, sabendo que era o pai, a mãe dirigiu-se imediatamente à porta.O André nem teve a possibilidade de conseguir ver o pai pois este dirigiu-se logo para a casa de banho.
-O pai já não gosta de nós? - Perguntou com um ar de quem estava desiludido com o pai.
-Claro que gosta! Porque é que dizes isso?
-Porque o pai já não nos cumprimenta quando chega a casa…
-André, tens de perceber que com a situação atual em que estamos o teu pai tem de tomar novas precauções. Agora, se já acabaste de comer podes ir para o teu quarto jogar que eu e o pai já te chamamos para falar.
-Ok! - respondeu o André enquanto se levantava e se dirigia para o seu quarto.

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-André, vem cá! - chamou a mãe quando este estava prestes a acabar a sua quarta partida de Fifa.
            O André saiu do seu quarto e foi para a sala ter com os pais. Assim que lá chegou foi a correr para os braços do pai.
            -Olá filho, desculpa não te ter cumprimentado quando cheguei.
            -Não estás zangado comigo, pois não?
            -Claro que não, filhote! Mas agora temos de conversar, senta-te ali no sofá! - pediu o pai carinhosamente - Sabes o que é o coronavírus?
            -Sim! A professora de ciências explicou-nos hoje na aula.
            -E também vos explicou o que têm de fazer para se protegerem?
            -Não, pai.
            -O pai trouxe uns panfletos, lá do hospital, com algumas medidas de prevenção, mas gostava de te explicar mais aprofundadamente. O que tens de fazer não é difícil, mas tens de prometer que vais cumprir!
            -Ok, eu prometo, mas já estou farto destas conversas, posso voltar para o meu quarto?
            -André, tens de levar isto a sério. Eu sei que já lavas as mãos, mas agora tens de o fazer com mais frequência e não vais poder sair de casa porque estás em quarentena.
            -O quê? Não posso sair? Então como é que vou estar com os meus amigos?
            -Não vais, tens de ter em mente os perigos que podes correr e que isso pode não te prejudicar apenas a ti.
            -Mas assim o que é que eu vou fazer? Vou aborrecer-me tão facilmente!
            -Tens os teus jogos e o teu telemóvel para falares com os teus amigos e, além disso, podes usar este tempo para aprender coisas novas. Podes também ajudar a tua mãe porque ela também vai ficar em casa.
            -Mmmm… está bem! - disse o André com um ar aborrecido.
            O André voltou para o seu quarto com um plano em mente e decidiu telefonar aos amigos.
            -Olá rapazes! Tive uma ideia excelente para conseguirmos estar todos juntos!
            -Mas…. os meus pais disseram-me que estar de quarentena significa que não podemos sair, nem para irmos todos jogar…- disse o João, o único menino que costumava sempre obedecer aos pais, mas desta vez, pelo que se observava no primeiro instante, todos os amigos do André estavam a pensar em não contrariar o que os pais lhes tinham dito e por sua vez todos concordaram com o João.
            -Nós não sabemos o tempo que isto vai durar e se tivermos já um plano estudado e ensaiado vamos todos poder continuar a estar juntos e a divertirmo-nos sempre que quisermos! Vocês já pensaram a seca que vai ser passar semanas com a vossa família? A aturar os vossos pais e irmãos sem poderem estar com os vossos amigos a divertirem-se?
            Ao que parecia, o André sabia as exatas palavras que tinha de usar para começar a convencer os seus amigos um a um. Todos quiseram ouvir o seu plano, até o João, embora tivesse sido difícil de convencer.
            -Então, os nossos pais mesmo que fiquem em casa vão ter de sair, nem que seja para ir às compras. Também vão ter horas em que vão dormir ou tomar banho e é essa a nossa oportunidade de conseguirmos sair de casa! Vamos todos ver a que horas conseguimos pôr em ação o nosso plano e combinar um dia e uma hora compatível a todos. O nosso ponto de encontro vai ser o campo do parque, ao lado da gelataria a que costumamos ir. Vamos todos sozinhos até lá pois é mais discreto que irmos em grupos!
            Todos gostaram da ideia e acharam o André o melhor por ser o primeiro a lembrar-se de uma maneira de continuarem todos a estar juntos. Combinaram que daquele dia a uma semana iriam voltar a falar sobre o assunto já com as horas e os dias a que achavam que iam conseguir sair sem ninguém reparar neles.

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Passou uma semana e, como combinado, o André voltou a ligar aos seus amigos. Todos tinham feito o que tinha sido pedido e, depois de várias tentativas de chegarem a um acordo de quando iam pela primeira vez tentar que o seu plano funcionasse, chegaram à conclusão que a melhor hora e dia para o fazerem era ao sábado de manhã, pois era quando a maioria dos pais ia às compras.
            Combinaram que, naquele sábado, todos iam sair de casa e iriam ter ao tal campo. Combinaram também levar uma bola e alguma comida para o caso de terem fome. Nas suas cabeças não havia nada que pudesse correr mal, nunca iriam ser apanhados com tudo tão bem combinado como estava.

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Passaram-se rapidamente os três dias que faltavam para chegar sábado. Ninguém tinha dormido na noite anterior, uns ansiosos por estar com os seus amigos e outros por terem medo de ser apanhados pelos pais.
            Enquanto o André esperava que o seu pai saísse para o trabalho e a sua mãe fosse às compras começou a arranjar tudo o que achava que ia precisar.
            Quando finalmente ouviu os pais a despedirem-se dele e a seguir ouviu fechar a porta, pegou na bola de futebol e na mochila e dirigiu-se em direção à casa de banho. Lavou os dentes enquanto mandava uma mensagem aos amigos e assim que recebeu a notificação a dizer que estavam todos prontos dirigiu-se à saída da casa.
            O André abriu a porta, saiu, virou-se para a fechar e, infelizmente, para ele, quando se virou de novo deu de caras com o pai.
            -André, onde é que pensas que vais?
            -Pai? Não tinhas ido para o trabalho?


           
                                          Capítulo 3 - A discussão

O André estava sentado no sofá com a cabeça para baixo. Apercebia-se agora que o que tinha feito não tinha sido das suas melhores ideias. O pai do André estava à sua frente a andar de um lado para o outro. Pela expressão da sua cara conseguia perceber-se que estava completamente zangado.
-Como é que pudeste fazer uma coisa destas depois de nós te termos avisado que era perigoso? Não só puseste os teus amigos em risco como as suas famílias e todas as pessoas com quem eles entrarem em contacto. 
-Eu já pedi desculpa, pai! O que é que queres que faça mais?
-Isto não é algo que um simples pedido de desculpas resolva, André. Tens de perceber isso! Ainda por cima ao teu primeiro instinto quando descobri foi mentires!

Flashback

-André, onde é que pensas que vais?
-Pai? Não tinhas ido para o trabalho?
-Estava a caminho do trabalho quando reparei que me tinha esquecido de uns documentos importantes. Mas não respondeste à minha pergunta!
-Eu ouvi uns barulhos estranhos cá fora e decidi vir ver o que se estava a passar… - disse André na esperança de que o pai não suspeitasse de nada e se fosse embora o mais rápido possível para ele ir ter com os seus amigos.
-Então porque é que estavas a fechar a porta?
-Hmmm…
-Não mintas, André! Não foi isso que eu e a tua mãe te ensinámos a fazer!
-Está bem… eu ia ter com os meus amigos ao parque…
-O quê? Depois de te termos dito e explicado que estavas de quarentena?
-Só queria estar um bocado com os meus amigos…
-Mas não percebes que é perigoso contactar com pessoas por causa do vírus, André? Agora, diz-me quem eram os amigos com quem te ias encontrar para eu telefonar aos pais deles.
-Não podes fazer isso, pai! Fui eu que os convenci a encontrarmo-nos todos!
-Mas os pais precisam de saber onde eles estão!
-Eu mando-lhes uma mensagem para irem para casa, não telefones aos pais deles, por favor!
-Ok, André, mas não penses que isto acabou aqui! Agora volta para dentro de casa e não te atrevas a tentar fugir outra vez. Quando a tua mãe chegar a casa vamos ver o que fazer contigo…

Final do Flashback

Agora era esse o momento. André estava arrependido do que tinha feito mas queria que o pai entendesse o seu ponto de vista.
-É super aborrecido estar em casa. Aquilo que gostava de fazer já não tem piada porque estou sempre a fazer as mesmas coisas!
-Tu nunca percebes nada, André! Não sabes o que é estar na linha da frente a ver o sofrimento pelo qual os doentes infetados e as suas famílias estão a passar! É normal preocupar-me contigo até porque não quero que isso aconteça com a nossa família.
-Gostava que fosses como os pais dos meus colegas que os deixam sair! Não gosto de ti!
André levantou-se e foi a correr fechar-se no quarto. 
Entretanto, durante a discussão entre pai e filho, a mãe chega a casa.
-O que é que se passou aqui? Conseguia ouvir-vos a gritar lá fora!
O pai contou à mãe o que tinha acontecido. Ela era mais compreensiva, então foi ter com o filho.
(Bate à porta)
-O que foi? - disse o André irritado enquanto chorava.
-Porque é que querias sair de casa? - perguntou a mãe num tom dócil.
-Só queria estar com os meus amigos… - respondeu-lhe a fazer beicinho e a correr para os braços da mãe.
-Tem calma, fofinho! - tentou acalmar a mãe enquanto lhe dava umas palmadinhas nas costas.

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            Passaram quatro dias desde que o André não falava com o pai e mal saia do quarto. O sentimento de culpa começava a ser visível. Estava a fazer uma vídeochamada com os amigos quando a mãe bateu à porta e pediu para falar com ele.
            -Andrezinho, tenho más notícia para te dar…- disse a mãe com uma expressão de preocupação.
            -O que é que se passa? Porque é que estás com essa cara, mãe?
            -Recebi uma chamada do hospital onde o teu pai trabalha e um dos seus colegas foi diagnosticado com coronavírus, então tiveram de fazer testes à equipa toda e descobriram que o teu pai também está infetado e está internado neste momento. 
            O André caiu imediatamente de joelhos no chão a chorar.
            -E se eu não conseguir fazer as pazes com o pai?
           

Capítulo 4- O final feliz

            Passaram-se duas semanas desde que o pai tinha sido internado. Desde aí o André tinha começado a passar mais tempo com a mãe. Ele estava a ajudá-la a limpar a casa quando receberam uma chamada. Antes da mãe atender saiu de ao pé do André.
Passado algum tempo começou a pensar que alguma coisa se estava a passar pois a mãe nunca mais voltava para o seu lado.
Quando o André acabou de limpar o seu quarto a mãe voltou.
-Há uma pessoa ao telemóvel que quer falar contigo, André!
O André pegou no telemóvel e assim que ouviu a voz da pessoa que estava do outro lado começou a chorar.
-Desculpa ter discutido contigo, tu é que tinhas razão! Podes perdoar-me?
-Não vale a pena estares com isso na cabeça, eu por um lado compreendo o teu ponto de vista, mas só queria o melhor para ti!
-Sabes que eu te adoro, certo?
-Claro que sim, sei que o que disseste foi de cabeça quente.
-Como é que estás, pai? Ainda estás doente?
-Estou melhor, não quero que te preocupes com isso! Agora o pai tem de desligar! Gosto muito de ti!
-Ok, pai, também gosto muito de ti!
            À hora de almoço a mãe ligou a televisão e ficaram felizes com o que estava a acontecer, passado tanto tempo finalmente começava a haver progressos. 
            “Devido à ajuda de todos os que ficaram em casa e que cumpriram as medidas de prevenção, o vírus está a espalhar-se menos, o que significa que algumas das medidas vão ser levantadas e vamos começar gradualmente a voltar às nossas vidas normais.”
           
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            No dia a seguir ao André ter resolvido as coisas com o pai, notava uma mudança de humor positiva na mãe embora não entendesse bem o porquê.
            Durante a tarde, o André estava a fazer os trabalhos de casa de português quando ouviu a campainha tocar. Pensando que a mãe ia abrir a porta não se levantou até que a mãe bateu à porta do seu quarto pedindo-lhe que fosse ele a ir abrir a porta da rua. Apesar de achar estranho lá foi e
ao abri-la nem acreditava no que via…
            -Surpresa! - Gritou o pai ao ver a porta a abrir.
            O André começou a chorar, já parecia hábito acontecer cada vez que falava com pai.
            -Estás mesmo aqui? Não acredito! Já estás bom? Já te posso abraçar? - disse o André entusiasmado.
            -Sim, estou aqui e já estou bom! Mas ainda não me podes abraçar, tenho de tomar banho primeiro!
           
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            Ao final da noite a família reuniu-se para falarem um bocado de tudo o que tinha acontecido nos últimos tempos.
            - Nós ficámos muito assustados! Acho que todos concordamos que aprendemos algumas coisas com esta situação. - disse a mãe com uma expressão tranquila e descansada como há muito não tinha.
            -Gostava de conhecer os médicos que cuidaram de ti e agradecer-lhes! - disse o André ao pai como se fosse um dos seus maiores desejos.
            -Temos de agradecer a todos, não apenas aos que cuidaram de mim! Com esta situação podemos perceber que os verdadeiros heróis não usam capa!

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            Com o passar do tempo, tudo começou a voltar ao normal. Os alunos mais velhos começaram a voltar à escola, alguns estabelecimentos começaram a abrir embora novas regras tivessem de ser aplicadas.
            O André a ver tudo a desenvolver pela positiva mal podia esperar para poder voltar a fazer a sua vida normal, embora, agora, percebesse e respeitasse mais todas as medidas. 

            Passámos todos por uma fase complicada da qual nenhum de nós estava à espera. Vivemos momentos mais difíceis e diferentes do que alguma vez imaginámos. Tivemos de mudar as nossas rotinas, mas continuar a viver. Mas juntos lutámos contra esta batalha e conseguimos vencê-la.

11ºAno
Rafaela F., 16 anos e  Sofia F, 17 anos






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